Regras da vida

Arrumei os amores, é a primeira regra da vida – saber arquivá-los, entendê-los, contá-los, esquecê-los. Mas ninguém nos diz como se sobrevive ao murchar de um sentimento que não murcha. A amizade só se perde por traição – como a pátria. Num campo de batalha, num terreno de operações. Não há explicações para o desaparecimento do desejo, última e única lição do mais extraordinário amor. Mas quando o amor nasce protegido da erosão do corpo, apenas perfume, contorno, coreografado em redor dos arco-íris dessa animada esperança a que chamamos alma – porque se esfuma? Como é que, de um dia para o outro, a tua voz deixou de me procurar, e eu deixei que a minha vida dispensasse o espelho da tua?
Inês Pedrosa

Comentários

Gabriela disse…
I guess so...
adorei*
Diogo Silva disse…
Curiosa a tua escolha nas comparações...nunca me teria surgido mas tens toda a razão...não fosse esta vida ser uma batalha constante que é feita de vitórias e derrotas. A comparação com o Amor está brilhante do meu ponto de vista =O beijinhos e mais uma vez gostei muito angela =) CONTINUA
Temos muito que pôr em dia, mesmo! <3

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