Esperas
Agarro-te firmemente a mão. Os teus olhos descem do infinito até ao meu rosto, sorris docemente e chegas-te para mais perto de mim. Enrolas o teu braço no meu pescoço, beijas-me suavemente a testa e dizes baixinho que queres mais dias assim.
As melhores coisas são ditas baixinho, sabias? Ficam apenas entre nós e de nós não saem, sem necessidade de mostrar a alheios aquilo que para nós vale uma vida. O timbre assente e baixo da voz adapta-se a cada coração e fazem-no bater mais forte.
Procuras em mim aquilo que em ti não encontras, fazes caso ao acaso e por fim valorizas aquilo que foi construído num dia ou num ano. Nunca nada é suficiente nem nunca assim o foi; há sempre mais, tem que haver sempre mais. Podias saber lidar melhor comigo, mas não tem mal. Ainda tenho muito para te ensinar, assim como tu tens a mim, pois o tempo nunca deixa de ser criança, e o nosso ainda agora começou.
Um dia vais rodar a chave na fechadura da porta principal da nossa casa sem saber o que esperar. Talvez me vejas a remodelar a sala, a pintar um quadro, ou simplesmente deitada sobre o sofá bege enquanto os sonhos me invadem a imaginação.
A certeza do que nos aguarda ao dobrar da esquina nós não temos, mas a espera vai sempre valer a pena. Por isso, espera. Espera por mim, por ti, por nós. Espera e continua a esperar, senta-te na calçada mas não deixes o cansaço sentar-se ao teu lado. Espera e continua a esperar, um dia a espera vai acabar.
As melhores coisas são ditas baixinho, sabias? Ficam apenas entre nós e de nós não saem, sem necessidade de mostrar a alheios aquilo que para nós vale uma vida. O timbre assente e baixo da voz adapta-se a cada coração e fazem-no bater mais forte.
Procuras em mim aquilo que em ti não encontras, fazes caso ao acaso e por fim valorizas aquilo que foi construído num dia ou num ano. Nunca nada é suficiente nem nunca assim o foi; há sempre mais, tem que haver sempre mais. Podias saber lidar melhor comigo, mas não tem mal. Ainda tenho muito para te ensinar, assim como tu tens a mim, pois o tempo nunca deixa de ser criança, e o nosso ainda agora começou.
Um dia vais rodar a chave na fechadura da porta principal da nossa casa sem saber o que esperar. Talvez me vejas a remodelar a sala, a pintar um quadro, ou simplesmente deitada sobre o sofá bege enquanto os sonhos me invadem a imaginação.
A certeza do que nos aguarda ao dobrar da esquina nós não temos, mas a espera vai sempre valer a pena. Por isso, espera. Espera por mim, por ti, por nós. Espera e continua a esperar, senta-te na calçada mas não deixes o cansaço sentar-se ao teu lado. Espera e continua a esperar, um dia a espera vai acabar.
Comentários
mas gostei muito mesmo por acaso hehe beijo
Não quero sonhar com estes momentos, quero vive-los. Assim que acordar quero ver-te, quero ver-te a sorrir enquanto te tento ver entre os raios de luz.
porquê feia ? ;c
o texto está LINDO, ângela, LINDO.